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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Violência que assusta (Tânia Bastos) O Dia 14/07/2010 A aprovação da Lei Maria da Penha foi um avanço. Mas é preciso muito mais Vereadora e Pres

Violência que assusta (Tânia Bastos)

O Dia

14/07/2010

A aprovação da Lei Maria da Penha foi um avanço. Mas é preciso muito mais

Vereadora e Presidente da Comissão Permanente de Defesa da Mulher da Câmara Municipal do Rio

Rio - O caso da jovem Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno, provocou comoção na sociedade e trouxe à tona novamente a questão da violência contra a mulher brasileira. A aprovação da Lei Maria da Penha foi um avanço na sociedade, ao reconhecer este tipo de violência como crime. Mas é preciso muito mais. No país onde dez mulheres morrem por dia, faz-se necessário a aplicação efetiva da lei e, em paralelo, o amparo dos direitos da mulher.

Este triste cenário não mudará enquanto persistir a impunidade dos criminosos, a banalização desses crimes, e não houver acesso a profissionais capacitados para um atendimento digno e eficiente para as vítimas que chegam às delegacias com suas denúncias.

A união entre os poderes é fundamental para que possamos criar políticas públicas com o recorte de gênero, que é uma relação social.

Vale ressaltar que o gênero não se refere somente às questões das mulheres ou do sexo feminino, mas às relações de poder e às representações sobre os papéis sociais e comportamentos de homens e mulheres, por isso, ele pode mudar de acordo com os costumes e a cultura de cada sociedade.

Eliza Samudio, Sandra Gomide, Eloá Pimentel, Mércia Nakashima, não podem ser apenas números, mas motivo para a reflexão de mudanças eficazes com relação à violência contra as mulheres e a promoção da conscientização do fim da cultura que legitima o poder do homem sobre a mulher, em relações hierarquizadas nas quais é frequente o uso da violência, por parte dos homens, para impor sua vontade.

Cortesia Clipping Bem Fam(14/07/010)

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