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16/04/2010
16/04/2010
MP investiga suspeita de fraudes em laudos de acidentes do metrô e da Renascer em SP
Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação para apurar se os peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil de São Paulo teriam praticado fraude em laudos do acidente no canteiro de obras da futura Estação Pinheiros do metrô, em janeiro de 2007, em que sete pessoas morreram, e do acidente da queda do teto de um templo da Igreja Renascer em Cristo, em janeiro de 2009, no Cambuci, capital paulista, e que matou nove pessoas.
A suspeita é de que os laudos para apurar as causas e os responsáveis pelos acidentes tenham sido negociados, beneficiando e reduzindo as responsabilidades do Consórcio Via Amarela, responsável pelas obras da linha amarela do metrô de São Paulo, e da Igreja Renascer em Cristo.
Segundo o Ministério Público, a investigação teve início em janeiro deste ano, depois que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) recebeu uma representação com informações sobre uma suposta fraude praticada pelos peritos nos laudos elaborados sobre os dois acidentes. Em fevereiro, também foi aberto um inquérito na Corregedoria da Polícia Civil para apurar o caso.
Procurados pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa da Igreja Apostólica Renascer em Cristo respondeu que “não tem qualquer informação sobre esse tema e que não há condições de se manifestar sobre ele”. Já a assessoria de imprensa do Consórcio Via Amarela negou “veementemente qualquer participação do CVA na suposta venda de resultados de laudos por peritos do Instituto de Criminalística” e reiterou “que sempre colaborou com as investigações relativas ao acidente de Pinheiros”.
A suspeita é de que os laudos para apurar as causas e os responsáveis pelos acidentes tenham sido negociados, beneficiando e reduzindo as responsabilidades do Consórcio Via Amarela, responsável pelas obras da linha amarela do metrô de São Paulo, e da Igreja Renascer em Cristo.
Segundo o Ministério Público, a investigação teve início em janeiro deste ano, depois que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) recebeu uma representação com informações sobre uma suposta fraude praticada pelos peritos nos laudos elaborados sobre os dois acidentes. Em fevereiro, também foi aberto um inquérito na Corregedoria da Polícia Civil para apurar o caso.
Procurados pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa da Igreja Apostólica Renascer em Cristo respondeu que “não tem qualquer informação sobre esse tema e que não há condições de se manifestar sobre ele”. Já a assessoria de imprensa do Consórcio Via Amarela negou “veementemente qualquer participação do CVA na suposta venda de resultados de laudos por peritos do Instituto de Criminalística” e reiterou “que sempre colaborou com as investigações relativas ao acidente de Pinheiros”.
Edição: Rivadavia Severo
Fonte:www.agenciabrasil.ebc.com.br
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