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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Forças Amadas e Homofobia

publicado em 04/02/2010 às 15h31:

Jobim minimiza declaração de general que
defende veto a entrada de gays no Exército

Ministro diz que o debate interno sobre homossexualismo não será influenciado por isso

Lais Lis, do R7, em Brasília
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta quinta-feira (4) que a declaração do general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho sobre homossexualismo não vai influenciar os debates internos sobre a questão. Nonato afirmou ontem em comissão do Senado que é contra a admissão de gays nas Forças Armadas.

- Essa declaração não influenciará o debate interno, porque isso não diz respeito ao tribunal que ele [Raymundo Nonato] integrará.

O general é um dos candidatos a uma vaga no STM (Superior Tribunal Militar), que, segundo Jobim, não é o órgão competente para cuidar do assunto.

Nonato disse durante a sabatina que a vida militar é incompatível com o homossexualismo.

- A vida militar reveste-se de determinadas características, inclusive em combate, que pode não se ajusta ao comportamento desse indivíduo.

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) aprovou, por unanimidade, as indicações de Nonato e do almirante Álvaro Luiz Pinto para o cargo de ministro do Superior Tribunal Militar (STM), feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As mensagens com as indicações serão apreciadas ainda pelo plenário.

Jobim afirmou que o tema ainda está sendo discutido dentro das Forças Armadas. A polêmica não é exclusividade brasileira. Nos Estados Unidos, a legislação atual também é questionada por diversos setores da sociedade. Lá, a lei conhecida como “don’t ask, don’t tell” [não pergunte, não fale] proíbe que soldados assumam que são gays.

www.r7.com.br

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