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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Eleitores do Rio e De Niteroi ATENÇÃO LEIAM E PESQUISEM ANTES DE VOTAR

Então fiquemos atentos com esses nomes::::
Direta ou indiretamente são responsáveis pelo desastre na saúde estadual
Devemos verificar se alguns deles estão cogitando ser candidato a algum cargo eletivo:::
Essa eh uma pagina da prefeitura
Esta disponível pela lei de transparência
E cabe a nos sabermos todos os nomes para cobrarmos eficiência na gestão da saúde publica:::
JA SABEMOS QUE O SECRETARIO E FILIADO AO PDT, E QUER SE CANDIDATAR A PREFEITO POR NITERÓI....???!!!!
ISSO MESMO ELE DEIXOU O RIO EM UM CAOS E QUER EXPORTAR O CAOS PARA nykiti
PODE ISSO SR ARNALDO//????

http://www.saude.rj.gov.br/estrutura.html

SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE

FELIPE DOS SANTOS PEIXOTO
felipe.peixoto@saude.rj.gov.br
1.1 - GABINETE DO SECRETÁRIO

1.1.1 - Chefia de Gabinete

Bruno Dias Roriz

1.1.1.1 - Assessoria Técnica do Gabinete

1.1.1.2 - Assessoria Técnica dos Órgãos de Controle

1.1.1.3 - Assessoria Técnica de Apoio Administrativo

1.1.2 - Assessoria Executiva do Gabinete

Denise Rangel Vaz

1.1.2.1 - Assessoria Técnica do Cerimonial

1.1.2.2 - Assessoria Técnica de Demandas Especiais

1.1.2.3 - Assessoria Técnica do Secretariado

1.1.3 - Assessoria de Eventos

Ciléa Soares da Matta

1.1.3.1 - Assessoria Técnica de Pré-Produção

1.1.3.2 - Assessoria Técnica de Produção

1.1.3.3 - Assessoria Técnica de Avaliação

1.1.4 - Assessoria de Comunicação

André Luis do Nascimento Ferreira

1.1.4.1 - Assessoria Técnica de Comunicação Digital

1.1.4.2 - Assessoria Técnica de Comunicação Visual

1.1.5 - Assessoria de Gestão

Tiago Velloso de Carvalho

1.1.5.1 - Assessoria Técnica de Gestão

1.1.5.2 - Assessoria Técnica de Monitoramento

1.1.5.3 - Assessoria Técnica de Inovação

1.1.5.4 - Assessoria Técnica da Qualidade

1.1.6 - Corregedoria de Saúde

Ronaldo Antônio de Menezes

1.1.6.1 - Subcorregedoria Correcional

1.1.6.2 - Subcorregedoria de Inteligência

1.1.6.3 - Assessoria Técnica Administrativa

1.1.7 - Assessoria de Planejamento

Jorge Tadeu Rozzante Marinonio

1.1.7.1 - Assessoria Técnica de Informação em Saúde

Ceres Albuquerque

1.1.7.2 - Assessoria Técnica de Planejamento em Saúde

Flávia Mendes de Oliveira

1.1.7.3 - Assessoria Técnica de Planejamento Orçamentário

Denise Nabuco Villa Forte

1.1.7.4 - Assessoria Técnica de Convênios

1.1.7.5 - Assessoria Técnica de Humanização

1.1.7.6 - Assessoria Técnica de Participação Social e Equidade

1.1.8 - Assessoria de Tecnologia da Informação

Anselmo Mendes Gaio

1.1.8.1 - Assessoria Técnica de Infraestrutura e Segurança Tecnológica

1.1.8.2 - Assessoria Técnica de Controle Normas e Padrões

1.1.8.3 - Assessoria Técnica de Atendimento

1.1.8.4 - Assessoria Técnica de Projetos de TI

1.1.8.5 - Assessoria Técnica de Sistemas

1.1.9 - Assessoria Parlamentar

Leonardo José de Almeida Freitas

1.1.9.1 - Assessoria Técnica

1.1.10 - Assessoria de Regionalização

Monique Zita dos Santos Fazzi

1.1.10.1 - Assessoria Técnica de Integração Regional

Izabela Matos Ribeiro

1.1.10.2 - Assessoria Técnica do Pacto Interfederativo

Monica Maria Rocha Clemente Machado

1.1.10.3 - Assessoria Técnica de Apoio aos Hospitais do Interior

Elisabet Pauer

1.1.11 - Assessoria do Escritório de Projetos

Carlos Alberto Peres Krykhtine

1.1.11.1 - Assessoria Técnica de Arquitetura e Engenharia

1.1.11.2 - Assessoria Técnica de Requalificação das Unidades

1.1.11.3 - Assessoria Técnica de Regularização das Unidades

1.1.11.4 - Assessoria Técnica de Projetos Especiais

1.1.12 - Assessoria Especial

________________________________________________________________________________
2 - ÓRGÃOS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

2.1 - Subsecretaria Jurídica

Delcy Alex Linhares

2.1.1 - Assessoria Jurídica

Carlos Andre Silva Baptista

2.1.2 - Assessoria de Mandados

Silvia Regina Portugal

2.1.2.1 - Coordenação da Central de Atendimento a Demandas Judiciais

2.1.3 - Assessoria Técnica

Flavio Afonso Badoro

2.1.3.1 - Coordenação dos Núcleos de Apoio Técnico

2.1.4 - Auditoria

Márcia Regina da Silva Freitas

2.1.4.1 - Coordenação de Auditoria Interna

2.1.4.2 - Coordenação de Auditoria Externa

2.1.5 - Ouvidoria Geral

Marcia Lopes Silva

2.1.6 - Controle Interno

2.2 - Subsecretaria Executiva do Fundo Estadual de Saúde

José Mucio Gusmão Porto

2.2.1 - Superintendência de Contabilidade e Controle

Madalena Ferreira da Silva

2.2.1.1 - Coordenação de Prestação de Serviços

2.2.1.2 - Coordenação de Contabilidade do SUS

2.2.2 - Superintendência de Execução Orçamentária e Financeira

Berenice Leite de Souza

2.2.2.1 - Coordenação de Execução Orçamentária

2.2.2.2 - Coordenação de Execução Financeira

2.2.3 - Superintendência de Faturamento do SUS

Sávio de Carvalho Monnerat

2.2.3.1 - Coordenação de Habilitação

2.2.3.2 - Coordenação de Faturamento

2.3 - Subsecretaria de Administração e Logística

Luiz Antonio da Silva Alves

2.3.1 - Superintendência de Aquisição

Paulo Cezar Ramos Figueiredo

2.3.1.1 - Coordenação de Contratos

2.3.1.2 - Coordenação de Compra

2.3.2 - Superintendência de Suprimentos e Logística

Henrique Guitton Neto

2.3.2.1 - Coordenação de Medicamentos

2.3.2.2 - Coordenação de Materiais

2.3.3 - Superintendência de Armazenagem e Distribuição

Thiago Elias Pereira

2.3.3.1 - Coordenação de Armazenagem

2.3.3.2 - Coordenação de Distribuição

2.3.4 - Superintendência de Serviços

Walter Pereira De Figueiredo Filho

2.3.4.1 - Coordenação de Serviços

2.3.4.2 - Coordenação de Administração

2.3.5 - Superintendência de Acompanhamento dos Contratos de Gestão

Ana Luiza Carlier

2.3.5.1 - Coordenação de Análise Técnica

2.3.5.2 - Coordenação de Contrato de Gestão

2.3.5.3 - Coordenação de Orçamentária e Financeira dos Contratos de Gestão

2.3.6 - Superintendência de Infraestrutura

Pedro Sérgio Barreto Basílio

2.3.6.1 - Coordenação de Obras

2.3.6.2 - Coordenação de Manutenção

2.3.7 - Coordenação de Patrimônio

2.3.8 - Coordenação de Licitação

2.4 - Subsecretaria de Gestão dos Profissionais da Saúde

Pedro Motta Lima Cascon

2.4.1 - Superintendência de Recursos Humanos

Valmir Machado Rodrigues

2.4.1.1 - Coordenação de Administração de Recursos Humanos

2.4.1.2 - Coordenação de Pagamento de Pessoal

2.4.1.3 - Coordenação de Apoio e Atendimento

2.4.2 - Superintendência Central de Perícias Médicas e Saúde Ocupacional

Carlos Eduardo Merenlender

2.4.2.1 - Coordenação de Perícia Médica

2.4.2.2 -Coordenação de Perícia Médica Externa

2.4.3 - Superintendência de Educação em Saúde

Ana Luiza Latini

2.4.3.1 - Coordenação de Formação e Pós-Graduação

2.4.3.2 - Coordenação de Educação Permanente - Nível Superior

2.4.3.3 - Coordenação de Educação Permanente - Nível Técnico

________________________________________________________________________________
3 - ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE

3.1 - Subsecretaria de Atenção à Saúde

Monica Morrissy Martins Almeida

3.1.1 - Superintendência de Atenção Especializada, Controle e Avaliação

Nelson Cardoso

3.1.1.1 - Coordenação Geral de Atenção Especializada e Gestão de Tecnologia

3.1.1.2 - Coordenação Geral de Controle e Avaliação

3.1.1.3 - Coordenação de Programação em Saúde

3.1.1.4 - Coordenação de Tratamento Fora de Domicílio

3.1.2 - Superintendência de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos

Anderson Silva

3.1.2.1 - Coordenação de Qualificação de Serviços Farmacêuticos

3.1.2.2 - Coordenação de Gestão de Assistência Farmacêutica

3.1.2.3 - Coordenação de Componentes Especiais da Assistência Farmacêutica

3.1.2.4 - Coordenação de Logísta e Qualidade de Medicamentos

3.1.2.5 - Farmácia Estadual de Medicamentos Especiais - RIOFARMES

3.1.3 - Superintendência de Atenção Básica

Andrea Cristina de Farias Mello

3.1.3.1 - Coordenação do Apoio à Gestão da Atenção Básica

3.1.3.2 - Coordenação de Áreas Programáticas

3.1.4 - Superintendência de Regulação

Ana Rachel Bonder

3.1.4.1 - Coordenação Geral das Centrais Regionais de Regulação

3.1.4.2 - Coordenação Médica da Regulação

3.2 - Subsecretaria de Vigilância em Saúde

 Alexandre Otavio Chieppe

3.2.1 - Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels

Igor Couto da Cruz

3.2.2 - Superintendência de Vigilância Sanitária

Ana Paula Martins Brandão

3.2.2.1 - Coordenação de Vigilância e Fiscalização de Insumos, Medicamentos e Produtos

3.2.2.2 - Coordenação de Vigilância e Fiscalização de Alimentos

3.2.2.3 - Coordenação de Vigilância e Fiscalização de Serviços de Saúde

3.2.2.4 - Coordenação de Apoio as Ações em Vigilância Sanitária

3.2.2.5 - Coordenação de Desenvolvimento Institucional e Apoio à Descentralização

3.2.3 - Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental

Mario Sergio Ribeiro

3.2.3.1 - Coordenação de Vigilância Epidemiológica

3.2.3.2 - Coordenação de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador

3.2.3.3 - Coordenação de Proteção Animal

3.2.3.4 - Coordenação de Ação Estratégicas

3.2.3.5 - Coordenação de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde

3.2.4 - Superintendência de Gestão de Vigilância em Saúde

Rachel Rivello Elmôr

3.2.4.1 - Coordenação de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde

3.2.4.2 - Coordenação de Administração

3.2.4.3 - Coordenação de Planejamento e Finanças

3.2.5 - Superintendência dos Centros de Referência de Doenças infecciosas

Olívia Gomes Machado

3.2.5.1 - Coordenação de Gestão das Unidades de Referência

3.2.5.2 - Coordenação de Gestão das Unidades de Referência em Tuberculose

3.3 - Subsecretaria de Unidades de Saúde

Hellen Harumi Miyamoto

3.3.1 - Superintendência de Gestão das Unidades Pré-hospitalares

Virgílio Augusto Gomes Parreira

3.3.1.1 - Coordenação das Unidades de Pronto Atendimento 24hs

3.3.1.2 - Coordenação do Rio Imagem

3.3.1.3 - Coordenação das Unidades Móveis

3.3.1.4 - Coordenação do Transporte Inter Hospitalar

3.3.2 - Superintendência de Gestão das Unidades Hospitalares

Rogério Casemiro da Silva

3.3.2.1 - Coordenação de Terapia Intensiva

3.3.2.2 - Coordenação de Emergência

3.3.2.3 - Coordenação de Ortopedia

3.3.2.4 - Coordenação de Medicina Interna

3.3.2.5 - Coordenação de Enfermagem

3.3.2.6 - Coordenação Materno Infantil

3.3.2.7 - Coordenação de Trauma

3.3.2.8 - Coordenação de Clínicas Cirúrgicas

3.3.3 - Superintendência de Qualidade das Unidades de Saúde

Patricia Martins Sant´anna

3.3.3.1 - Coordenação de Qualificação de Materiais

3.3.3.2 - Coordenação de Apoio e Diagnóstico e Terapêutica

3.3.3.3 - Coordenação de Gestão Clínica

3.3.3.4 - Coordenação de Planejamento das Unidades

________________________________________________________________________________
4 - ENTIDADES VINCULADAS E/OU SUPERVISIONADAS

4.1 - Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro - IASERJ

Guilherme Nogueira Santos Tinoco

4.2 - Instituto Vital Brazil S.A - IVB

Antônio Joaquim Werneck de Castro

4.3 - Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro

Clarisse Lopes de Castro Lobo
________________________________________________________________________________
5 - ÓRGÃOS COLEGIADOS

5.1 - Conselho Estadual de Saúde

Carina Pacheco Teixeira

5.2 - Conselho Estadual de Luta contra a Tuberculose

5.3 - Comissão de Intergestores Bipartite


Elaine Santiago Simmer

domingo, 27 de dezembro de 2015

Limpeza Étnica de #Pezão e #Paes DIVULGUEM !!!

Amigo avise as mídias alternativas. No ARPOADOR a PM continua prendendo Criança e jovens negros SEM nenhuma denúncia de roubo.  Apenas  por serem negros precisamos de mais midias lá. http://dl01.us.twitcasting.tv/cazuninja/download/226741912?embed=7c202112&s=#inlineplayer

O que esta ocorrendo no Rio não tem a ver com esquerda ou direita...
Esta ocorrendo uma cisão da cidade em guetos[ bairros] estão mudando as linha de ônibus, onde antes se pagava 1 passagem so hoje temos que pagar 2 ou 3....
E
Também uma limpeza étnica pois qquer negro de outro bairro não eh mais bem vindo na zona sul ou outra zona...
Policiais armados "alegando' terem sidos atingidos acabaram com uma festa de Natal nas Comunidades da Rocinha e da Cidade de Deus....
Os áudios e vídeos são :impossíveis de se ver ou replicar...
Nessas "intervenções policiais duas criancas mortas um adolescente ferido...
A mídia não mostra
Rara exceção eh a Record que tem como mandar video via viber ou similar
Temos que ver as coisas de modo + amplo
Não eh apenas defender "menores bandidos'
O negócio eh mais serio....
Ngb

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

#Mocao de #Repudio contra Pastor #EzequielTeixeira

Segue Moção de Repúdio contra a indicação do pastor Ezequiel Teixeira para a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, o mesmo é conhecido por defender abertamente projetos e ações contra a defesa de direitos. A sua indicação representa grave retrocesso na continuidade das políticas sociais do RJ em particular o Programa Rio sem Homofobia.   Quem se disponibilizar a assinar a Moção favor encaminha e-mail para o Júlio do GAI julio.moreira@hotmail.com ou acompanhar a discussão no https://www.facebook.com/groups/546155758882423/    Marcio Villard (...) a vida é como um porto de chegadas e partidas.      MOÇÃO DE REPÚDIO   Nós da sociedade civil repudiamos a nomeação do Deputado Federal Pastor Ezequiel Teixeira, para a Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Assistência Social do Rio de Janeiro (SEASDH-RJ), haja visto que tal ação mais do que nunca nos sinaliza de forma cabal a falta de compromisso para com a pauta LGBT do Estado do Rio de Janeiro, direitos das mulheres e a política de atenção às mulheres em conformidade com o PNPM e também com a Lei 11340/2006 - Lei Maria da Penha; direitos de crianças e adolescentes de acordo com a lei federal 8069/1990 - ECA; direitos das pessoas negras e as políticas de ações afirmativas; direito à liberdade religiosa, bem como o diálogo para com os movimentos sociais pertinentes. Há mais de um ano testemunhamos o desinteresse do Governo do Estado para com as políticas públicas implantadas tão brilhantemente pelo poder público nos últimos anos, bem como o sucateamento dos equipamentos de promoção à cidadania LGBT e garantia de direitos, citando aí todo o escopo do programa Rio Sem Homofobia, sobretudo o Disque LGBT e os Centros de Cidadania LGBT, equipamentos que tiveram seu funcionamento precarizado devido à falta de pagamento dos profissionais ao longo de todo o ano de 2015. Presume-se que um(a) secretário(a) que venha ocupar a SEASDH-RJ, seja alguém que, para além da experiência para com os direitos humanos e assistência social, seja sensível à diversidade que a mesma abriga, dentre elas a pasta LGBT. Logo, a nomeação de alguém que afirma publicamente a sua aversão aos LGBT, ao colocar a religião que professa à frente da laicidade do Estado, publicando material impresso de cunho homo-lesbo-transfóbico de incitação ao ódio e o distribuindo para a sociedade, comparando, comparando pessoas LGBT inclusive a “anticristos”, não pode ser alguém apto à gestão das políticas públicas para LGBT. Ademais, trata-se de um parlamentar que defende a grande maioria das pautas que agridem, ferem e relegam nossa população a uma cidadania fictícia e que só nos priva de exercer plenamente todos os direitos que a qualquer outro cidadão é assegurado constitucionalmente, mas que por questões de orientação sexual e identidade de gênero nos é privada, mostrando claramente as intenções deste parlamentar/futuro secretário para conosco. Podemos citar aqui o apoio público do mesmo ao PL6583/2013, “Estatuto da Família”, que afronta aos direitos de varias famílias, em sua diversidade de arranjos familiares existentes, ao definir entidade familiar como o núcleo social formado, apenas, a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio do casamento ou união estável e, portanto, destitui diretamente as conquistas de décadas de lutas na base do sangue, suor, lágrimas e vidas de uma população ainda invisibilizada, agredida e assassinada devido à intolerância, desrespeito e marginalização cultural, social e política de alguns setores. A nomeação do Deputado Apóstolo Ezequiel para a Secretaria, coroa o período de sucateamento dos projetos sociais e prenuncia aumento deste desmanche e efetivo retrocesso nos direitos conquistados por famílias, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, mulheres, pessoas idosas, pessoas negras, pessoas com deficiência (PcD) e pessoas LGBT, pessoas que vivem com HIV/AIDS, e no combate à Intolerância Religiosa. Não há como confiar que o novo secretário vá trabalhar de forma progressista, dentro da laicidade do Estado e até mesmo simplesmente técnica, quando seu curriculum inclui votações a favor de redução de maioridade penal, o que vai de encontro direto à triste realidade da verdadeira chacina que vem ocorrendo nas comunidade/favelas do Rio de Janeiro e dizima jovens negros e negras e pobres, manipulação de conceitos do feminismo, e até mesmo a publicação de uma cartilha (http://www.cartacapital.com.br/politica/material-pro-marinachama-dilma-e-lgbts-de-anticristo-7393.html) que reproduz - para dizer o mínimo - intensa LGBTfobia. Não é de hoje que as mulheres organizadas do estado do Rio de Janeiro denunciam a debilidade do Governo do Estado no que diz respeito às políticas públicas para as mulheres – e aqui destacamos as ações nas áreas da Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos e do controle e combate à violência em toda a sua amplitude e complexidade. E muito nos preocupa a nomeação de um secretário que manipula os conceitos do feminismo e que leva para a sua vida política sua doutrina religiosa protestante, protestantismo este que constantemente exibe exemplos claros de violência para com as religiões de matrizes africanas, com exacerbada intolerância religiosa, pauta também tocada pela SEASDH. Assim, viemos a público demonstrar o nosso descontentamento e repúdio a nomeação do Pastor Ezequiel Teixeira para a Secretaria de Assistência Social de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, dada a discriminação do mesmo para com a população LGBT desde antes de assumir o seu mandado parlamentar, e que continua a fazer nos dia de hoje. População LGBT esta que, não mais tolera servir de moeda de troca de baixo valor e que só é valorizada em época de campanha eleitoral. Valendo lembrar que quando da disputa para o Governo do Estado do Rio de Janeiro, excelentíssimo, hoje, governador Luiz Fernando Pezão buscou apoio da sociedade civil organizada LGBT à sua candidatura, inclusive afirmando publicamente que os programas voltados para à nossa população não seriam diminuídos, mas pelo contrário ampliados. Quando na verdade os programas e equipamentos de manutenção e promoção das políticas públicas estão sendo minados e iminentes ao encerramento e fechamento. Lastimável o Rio de Janeiro que por tantos anos foi um farol, nacional e internacional, que irradiava exemplo de superação e sucesso nas políticas públicas voltadas à população LGBT, hoje atinge o ápice do obscurantismo em que esta gestão nos põe, relegando-nos, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e trangêneros a uma posição de vulnerabilidade perigosa que agride e violenta de maneira simbólica e física seres humanos, que por muitas vezes inclusive perdem as suas vidas. Assinam a moção: Grupo Diversidade Niterói - GDN Grupo Arco-Íris – Cidadania LGBT - GAI Grupo Transdiversidade Niterói – GTN ABGLT – Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais Grupo Humanos-Cidadania LGBT Grupo Cidadania GAY Diversitas UFF PPS Diversidade CDIM – Conselho Estadual dos Diretitos da Mulher Grupo Iguais Associação Pela Liberdade de Expressão e Diversidade – ALED Comissão de diversidade sexual do Instituto Brasileiro do Direito da Família - PV Diversidade ABL- Articulação Brasileira de Lésbicas Grupo Ganimedes - Estudos e pesquisa em sexualidade - NEPP-DH/UFRJ Fora do Eixo Mídia Ninja Movimento Nacional de Direitos Humanos Movimento Direito Para Quem? – DPQ ABRAFH Movimento D'ELLAS-RJ Coletivo Vivenciarte Mandato do vereador Prof. Helio (PMDB- QUATIS) Movimento Diversidade de Quatis A Coord. dos Movimentos Sociais do Elo Estadual da REDE Sustentabilidade Diretório Central dos Estudantes da UFF – DCE UFF Movimento COMUM Centro Acadêmico de Saúde Coletiva da UFRJ Anamaria Tambellini NIAC/NEDH-UFRJ Coletivo Vivenciarte UNA LGBT CARIOCA Articulação Brasileira de Gays - ARTGAY GADvS - Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro JPT-RJ Mães Pela Igualdade - RJ

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Agora o escândalo do dia!

JUSTIÇA DE PORTUGAL PEDE A PRISÃO DE LULA NO BRASIL E STF PEDE MAIS INFORMAÇÕES
Por essa nem o todo poderoso Lula e nem o seu partido PT esperavam A Justiça de Portugal enviou um pedido para a imediata prisão de Luís Inácio Lula da Silva.Como se trata de um político brasileiro que ainda mantém foro privilegiado, por ser um ex-presidente da República, o STF – Supremo Tribunal Federal, antes de sequer analisar o pedido, requereu maiores informações à justiça de Portugal sobre o processo e as provas contra o ex-mandatário do executivo brasileiro, que sustentam o pedido de prisão. O Processo corre em segredo de justiça tanto em Portugal, como no Brasil.O motivo do pedido de prisão seria o direto envolvimento de Lula no escândalo que envolve o envio de recursos (doações de campanha), vindos de Portugal, para a campanha do ex-presidente no valor total de R$ 700 milhões de reais. A doação foi feita pela Portugal Telecom, com recursos públicos do Governo Português, o que seria um crime federal.Estes valores foram acertados entre Lula e o então ex-primeiro ministro de Portugal José Sócrates, que já está preso em Portugal.O ex-primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, foi detido sob a acusação de ‘fraude fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção ativa’. Sócrates foi detido ao desembarcar no aeroporto de Lisboa, em um voo procedente de Paris.Como resposta as doações de Campanha vindas da Portugal Telecom, Lula assinou decretos beneficiando e dando isenção fiscais aos negócios da Portugal Telecom aqui no Brasil. Vale lembrar que a Portugal Telecom é acionista da OI no Brasil.Uma fonte que pediu anonimato, foi ouvida por telefone pela REDE GNI e afirmou categoricamenteque o pedido de prisão vindo de Portugal chegou ao STF no dia 26 de Novembro, mesmo dia em que chegou o requerimento especial de cooperação entre os países para facilitar a autorização da prisão e extradição para a Europa do ex-presidente Lula. Afirma ainda a mesma fonte que as provas já enviadas ao STF são sumárias e gravíssimas.Segundo relatos de assessores próximos ao Palácio do Planalto, estas informações já chegaram aos ouvidos de Lula bem como de Dilma Rousseff, o que teria causado desespero na alta cúpula petista.“O Ministério Público Português está obcecado pela prisão de Lula“, afirmou um importante jornalista português, que pediu anonimato em contato telefônico com a REDE GNI.“Existe a real possibilidade da Justiça portuguesa decretar a prisão preventiva do Luiz Inácio Lula da Silva antes mesmo da Justiça brasileira, caso o STF não autorize a prisão de Lula” concluiu este mesmo Jornalista ouvido pela REDE GNI por telefone no dia 30 de Novembro. Caso a Justiça portuguesa decrete a prisão de Lula, ele ficaria impedido de viajar a qualquer país da Europa, sob o risco de ser preso imediatamente pela Interpol.“A Justiça portuguesa não é tão seletiva, amistosa e tolerante como a Justiça brasileira“, concluiu.O Jornal Português Público afirmou que a amizade do ex-primeiro ministro José Sócrates com o irmão do ex-ministro José Dirceu, Luiz Eduardo que foi preso recentemente em Portugal, é o elemento de ligação com Luís Inácio Lula da Silva, e o crime praticado em Lisboa.FONTE: Jornal PÚBLICO – PORTUGAL
http://www.cacp.org.br/justica-de-portugal-quer-prisao-de-lula/

#ONU #Manual Direitos LGBT

ONU lança versão ampliada de manual sobre direitos LGBT no mundo do trabalho http://agenciaaids.com.br/home/noticias/noticia_detalhe/24298#.VnGnoRaATIU 15/12/2015 - 14h35 A Organização das Nações Unidas e seus parceiros no Brasil republicaram uma versão revisada e ampliada do manual Construindo a igualdade de oportunidades no mundo do trabalho: combatendo a homo-lesbo-transfobia, um ano após sua primeira divulgação, em setembro de 2014. O manual foi construído de forma participativa com a colaboração das Nações Unidas e mais de 30 representantes de empregadores, trabalhadores, governo, sindicatos e movimentos sociais ligados aos temas LGBT e HIV/aids. “Um trabalho decente é direito de todos os trabalhadores e trabalhadoras, bem como daqueles ou daquelas que estão em busca de trabalho, representando a garantia de uma atividade laboral em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humana”, diz o manual em sua introdução. O apoio à promoção dos direitos humanos é uma das principais missões das Nações Unidas no Brasil. Com isso, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Aids (Unaids) – com apoio de parceiros locais – têm, com esta iniciativa, o objetivo de contribuir para a construção de um país livre de discriminação, onde todos os seres humanos gozem de respeito e tenham seus direitos assegurados. Faça download da nova edição do manual aqui. Fonte : ONU Brasil

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

ATENÇÃO ROUBO DE IDENTIDADE!!!

Confira REGINA BUENO (@rcobueno): https://twitter.com/rcobueno?s=09
NÃO ADICIONEM NEM RESPONDAM ESTE TUIT PORQUE A ATIVISTA REGINA C BUENO NÃO RECONHECE NEM PERMITIU QUE FIZESSEM ESTE PERFIL....
E AINDA VAI TOMAR AS PROVIDÊNCIAS LEGAIS E JURÍDICAS SOBRE ISSO....

sábado, 12 de dezembro de 2015

34 anos de AIDS TEMOS O QUE COMEMORAR?

   Primeiro de Dezembro passado, o GPV rj, promoveu uma roda de conversa sobre o tema: 34 anos de AIDS o que temos a comemorar?
    Gratificante e esclarecedora.
    Foram abordados vários temas.
    Adesão, tratamento vivência e convivência com o HIV.
    A novidade da hora, anunciada pelo Governo Federal e a meta 90/90/90
    90% de testagem
    90% de redução de mortes
    90% de pacientes em tratamento.
    Essa meta cai entre os vivendo e convivendo como uma utopia.
     Ainda mais diante da atual desorganização econômica brasileira.
      Mais uma cantoria de sereia.
     Tal como o " Melhor Programa de AIDS do Mundo'.
     E que nesse ano, mostrou dados que comprovam o aumento de mortes entre os jovens e adolescentes.
     No mesmo dia o Departamento Nacional de DSTs/AIDS, FINALMENTE apresentou o BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO do ano passado.
ngb
Ativismocontraaidstb

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

#ATENÇÃO #DOAÇÃO #SANGUE

��Amigos (as)  Antonio está precisando de doador de sangue O POSITIVO e plaquetas . Para PLAQUETAS não importa o tipo sanguíneo.  Idade até 69 anos. Não precisa jejum. Caso possam ou conheçam alguém que possa doar, eu agradeço.
Endereço rua Conde de Iraja 183  Botafogo ( próximo Cobal Humaita) das 7:30h às 15h de 2a a 6a e  aos sábados das 8h às 12h.   Se for doar apenas plaquetas favor marcar pelo tel  2537-7440. Informem que é para ANTONIO ALBERTO FERNANDES DE OLIVEIRA.  Obrigada.

#Libera meu #xixi campanha

Petição contra a campanha "Libera meu xixi" da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que coloca em risco as mulheres.

"Portanto, com a inserção das plaquinhas, qualquer pessoa poderá utilizar o banheiro que bem entender, bastando apenas declarar pertencer ao gênero correspondente ao banheiro que pretende utilizar. Tal absurdidade pode trazer consequências nefastas como, por exemplo, abuso sexual de mulheres, uma vez que nada garante que um homem mal-intencionado não possa se aproveitar da situação."

http://www.citizengo.org/pt-pt/pc/node:nid]-repudio-campanha-liberameuxixi-adotada-pela-ufjf

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

LUCIANO - NOTICIAS



"O PT é vítima do seu próprio ódio"

"É muito triste o Brasil estar nas mãos de Eduardo Cunha"

Jean Wyllys faz homenagem às mulheres públicas do PCdoB 

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DENUNCIAR É O MELHOR REMÉDIO

SAIU NA IMPRENSA 09/DEZ. Ana da Gloria

SAIU NA IMPRENSA
09/DEZ./2015

Por que o sucesso destas mulheres negras incomoda tanto?
Brasil Post

Taís Araújo, Maju Coutinho, Cris Vianna e, agora, Sheron Menezzes.

O que elas têm comum? São mulheres. São negras.

E estão na mídia. Sob os holofotes. São estrelas, referências, exemplos.

Em que outro momento a televisão brasileira teve tantas mulheres negras como protagonistas na dramaturgia ou no jornalismo?

A participação delas não é mais de figuração, configurando o que seria “o lugar do negro”, como bem diagnosticaram nos anos 80 os pensadores Lélia Gonzalez e Carlos Alfredo Hasenbalg.

Não é coincidência que quando se ampliam o espaço e a visibilidade de mulheres negras tão talentosas uma sequência de ataques ofensivos e discriminatórios tome conta das redes sociais.

Assim como agressões verbais a negras nas universidades acompanham o início da adoção de ações afirmativas, a inclusão e a ascensão delas na TV também geram reações negativas.

Por que o sucesso das mulheres negras incomoda tanto?

Porque elas estão cada vez mais representadas.  Porque existe uma consciência cada vez maior do racismo cordial no Brasil.
Porque falamos cada vez mais sobre isso, cobrando a desconstrução dos papéis raciais que durante anos aceitamos goela abaixo sem questionar.

Porque elas são lindas e orgulhosas. De sua cor.  De seus traços.  De seus cabelos. Negros.

O que durante séculos recebia o carimbo de negativo por ser “de preto” agora é assimilado por boa parte da população como motivo de orgulho.

Claro que, em um País onde 53% das pessoas são pretas e pardas, precisamos ainda de mais exemplos. Médicos, advogados, ministros do Supremo negros.

Porém, já vemos frutos da luta histórica do Movimento Negro Unificado, da implementação de cotas com orientação racial nas universidades públicas, da aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e do debate sobre representatividade dos negros na sociedade brasileira.

Mas, à medida que mais mulheres negras deixarem a posição de “minha empregada”, infelizmente veremos mais reações como as sofridas por estrelas negras.

São “racistas escondidos sob o pretenso anonimato da internet”, como bem assinalou Cris Vianna.

As polícias civis do Rio de Janeiro e de São Paulo já estão atrás deles. E não importa se são meramente haters, que querem apenas chamar atenção.

Conforme ressaltou Sheron, a discriminação racial “atinge milhões de pessoas no Brasil todos os dias”.

Por isso, punir essas demonstrações de racismo nas redes sociais tem caráter pedagógico.O racista precisa aprender que sua conduta é crime, independentemente da pessoa a quem endereça as ofensas.

E precisa entender que o presente não admite desrespeito nem ódio a nenhuma mulher negra. Seu recalque e seu racismo só vão alimentar o brilho de Sheron, Maju, Cris, Taís.

Zika vírus: a biopolítica dos úteros
Debora Diniz* CCR

O controle das populações ganha nomes originais a depender da época. Já foi eugenia, agora é prevenção. Cada tempo teria sua biopolítica e seus inimigos do bem-estar, permitam-me lembrar Michel Foucault. O infeliz da vez é o zika vírus; e, com pouca originalidade, a população são os úteros das mulheres. O aumento na notificação de recém-nascidos com microcefalia em áreas endêmicas de dengue acendeu a hipótese de que haveria causalidade entre o zika e a má-formação. O Instituto Evandro Chagas encontrou o vírus em tecidos e sangue de um único bebê, e o alarde foi internacional: “Ministério da Saúde confirma relação entre zika vírus e microcefalia”.

Quanta ambiguidade e terror nesse anúncio. Em ciência, “relação” pode ser tudo e nada ao mesmo tempo. Há uma diferença entre causa e relação — o que precisamos saber é se o zika vírus causa a microcefalia no feto. Por que essa diferença importa? Porque relação pode ser erro científico — “o risco de sarampo é maior entre os consumidores de tomates” diz o quê? Que entre as pessoas que gostam de tomate, muitas tiveram sarampo, mas nada sobre a causa do sarampo. Não quero aqui contestar que uma nova descoberta científica possa estar em curso, apenas estranhar como uma hipótese, um único caso de relação comprovada, pode ter sido suficiente para um alerta de saúde pública com consequências importantes para as mulheres. E não quaisquer mulheres, mas as pobres e nordestinas.

 Há tempos convivemos com a dengue. O mosquito Aedes aegypti é daqueles cujo nome científico é conhecido sem decoreba de escola. A dengue é doença da vida comum, todas nós conhecemos alguém que já sentiu as dores cortantes do vírus da dengue. A microcefalia no feto é outra ordem de inquietação sanitária — a má-formação não tem cura e, mesmo o diagnóstico sendo feito intraútero, não há direito ao aborto no Brasil. Os dados epidemiológicos anunciam um crescimento de dez vezes nos casos notificados — de pouco mais de cem nos últimos cinco anos, agora identificamos mais de mil recém-nascidos com microcefalia. E os casos são complexos: em alguns bebês, há múltiplas más-formações; em outros, apenas a microcefalia.

 Se essa é uma “situação inédita para a pesquisa científica mundial”, segundo o Ministério da Saúde, para a história do controle dos corpos das mulheres, é repetição do já-vivido. A biopolítica tem nas mulheres alvo preferido — não se esperam certezas científicas para anunciar que a melhor prevenção da microcefalia é não engravidar; que para conter o crescimento populacional é preciso restringir número de filhos; que, para que não haja crianças na rua, esterilizar mulheres pobres seria a saída. Esse não é um bom anúncio. A única prevenção ao zika vírus é o controle do mosquito. O resto é política de saúde para amadores.

Debora Diniz é antropóloga, professora da Universidade de Brasília, pesquisadora da Anis – Instituto de Bioética e autora do livro “Cadeia: relatos sobre mulheres” (Civilização Brasileira).

Zika vírus e HIV: Infectologistas dizem que não há recomendação específica para soropositivos e cuidados são iguais para todos
Agência Aids

Identificado pela primeira vez no país em abril, o zika vírus tem mobilizado as autoridades sanitárias, especialmente depois de o Ministério da Saúde (MS) sustentar a hipótese de que o aumento no número de bebês  nascidos com microcefalia (má formação do cérebro)  está relacionado a ele. Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Por enquanto, a preocupação é com as grávidas, mas, com tantas dúvidas no ar, a Agência Aids ouviu alguns infectologistas para saber se pessoas com HIV precisam de  algum cuidado específico.  “Não temos notificações de portadores do HIV infectados pelo zika. Então, não podemos falar sobre recomendações para eles”, diz o microbiologista Paolo Marinho de Andrade Zanotto, professor do Instituto de Ciências Biomédicos  da USP.

Zanotto explica que é muito cedo para qualquer recomendação com evidências científicas, seja lá para quem for. O mesmo diz o infectologista Esper Kallás, pesquisador e professor da Faculdade de Medicina da USP. “A história está em evolução e deve haver desdobramentos a curto e a longo prazos para as pessoas em geral”, diz Esper. "Por enquanto, não tem nenhuma relação detectada  entre zika e HIV."

Claudia Binelli, infectologista do CRT (Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids) de São Paulo, também chama atenção para o fato de haver poucas informações sobre o novo vírus. “Mas é importante informar que não há nenhuma relação com HIV. As precauções e cuidados são os mesmos para todos.”

“Não temos notificação de um portador de HIV infectado pelo zika, mas  aqueles com imunidade muito baixa, com CD4 abaixo de 150, podem ter complicações, sim, caso peguem o novo vírus”, diz Jean Carlo Gorinchteyn, do Hospital Emílio Ribas, de São Paulo. “ Quanto mais baixa a imunidade, maiores os riscos.”

 A dica de Gorinchteyn é para as pessoas, em caso de qualquer dúvida, procurarem o Emílio Ribas. “Nossa equipe médica está preparada para acolher e orientar os pacientes.”

Todos os médicos recomendam que se combata os focos de mosquito, cada um em sua casa. E incentivem os  vizinhos a fazerem o mesmo. A infectologista do CRT recomenda o uso de repelentes como forma de proteção. “O repelente é eficaz contra o Aedes aegypti e pode ser utilizado também em gestantes.” Segundo ela, os produtos à  base de icaridina são os mais recomendáveis.  A médica orienta ainda para que se use roupas cobrindo braços e pernas sempre que a temperatura e o  ambiente permitirem.

Mais sobre o zika vírus - O MS decretou estado de emergência no mês passado, por causa do aumento de números de casos de microcefalia. O MS acredita que o fato está relacionado ao zika.

O caso brasileiro, que incluiu pela primeira vez mortes, motivou um alerta mundial da Organização Mundial da Saúde.

Segundo levantamento da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), 80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti  se encontram nas casas. Daí a importância de combatê-los.

Mais de 80% dos casos de infecção por zika vírus não apresentam sintomas. Mas podem aparecer febre e vermelhidão. Nesse caso, é importante procurar um serviço de saúde.

Para casos suspeitos de zika vírus, já é feito um teste em diversas regiões do País. A partir de 2016, o estado de São Paulo disponibilizará outra avaliação confirmatória para a doença, por meio do Instituto Adolfo Lutz, segundo anunciou nesta segunda-feira (7) o secretário erstadual da Saúde, David Uip. O teste de sorologia, pelo método Elisa, permite detectar anticorpos no sangue mesmo após a fase aguda da infecção – ele já é usado para suspeitas de dengue. O exame estará disponível só a partir de 2016.

Quem terá prioridade nos tratamentos contra as três doenças são mulheres grávidas, pacientes que têm os sintomas, doadores de sangue e quem passou por transplante de órgãos.

Em 2013, o vírus causou um surto na Polinésia Francesa e em fevereiro de 2014 chegou à Ilha de Páscoa, a 3.700 km da costa do Chile.

Em menos de dois anos, foram registrados casos de zika em nove países das Américas.

No ano passado, foram registrados no Brasil 147 casos.

Até o dia 28 de novembro, foram notificados 1.248 casos suspeitos de microcefalia em 311 municípios de 13 estados e no Distrito Federal.

Do total de casos, foram notificados sete óbitos de bebês.

Pernambuco tem mais da metade dos casos registrados no país este ano, com 646 notificações.

Para as gestantes, por enquanto, as orientações são evitar picadas de mosquito e áreas com concentração de casos de microcefalia.

“Aidéticos, nunca mais”: Crítico do 'Estadão' se desculpa por ter usado o termo em texto sobre o filme 'Califórnia'
Agência Aids

Atualmente, crítico de cinema do “O Estado de S. Paulo”, o jornalista Luiz Carlos Merten escreveu em sua coluna no 'Blog Estadão', um pedido de desculpas as pessoas que vivem e convivem vírus HIV por usar o termo ‘aidético’ – que estigmatiza as pessoas vivendo com HIV – em seus textos.

Mencionou a recente entrevista feita com Marina Person, diretora do filme “Califórnia" que aborda a aids como um dos temas, em que usou a palavra e causou insatisfação da diretora: “Embora o termo não esteja nas aspas com o que me disse, fica meio vago se ela teria dito. Marina jamais usaria uma palavra tão incorreta e preconceituosa. Comentei com meu amigo Dib Carneiro e ele me passou um pito. Dib adaptou o livro de Valéria Polizzi 'Depois Daquela Viagem' para teatro e conviveu bastante com esse universo da aids. Explicou-me por que tem de ser soropositivo, e tudo bem”, escreveu. Leia abaixo o texto na integra:  

Nunca mais!


Espero que Marina Person não esteja tão brava comigo – ia escrever ‘braba’, em gauchês -, a ponto de querer brigar, mas Paula Ferraz, que faz a assessoria do filme dela, Califórnia, me fez saber que Marina não gostou nem um pouco de um termo que usei no texto com a entrevista com ela no Caderno 2. Marina me disse duas ou três coisas para reforçar que o filme não é autobiográfico. Nunca quis ir para a Califórnia – sua meta seria Londres -, nunca teve um tio aidético. Ops! Foi o pivô da insatisfação da Marina. Embora o termo não esteja nas aspas com o que me disse, fica meio vago se ela teria dito. Marina jamais usaria uma palavra tão incorreta e preconceituosa. Comentei com meu amigo Dib Carneiro e ele me passou um pito. Dib adaptou o livro de Valéria Polizzi “Depois Daquela Viagem” para teatro e conviveu bastante com esse universo da aids. Explicou-me por que tem de ser soropositivo, e tudo bem. Assim como é incorreto e não uso mais homossexualismo – tem de ser homossexualidade -, prometo não usar mais aidético. Mas a correção me cansa. No Dia da Aids, na semana passada, ouvi muito que o Brasil, referência internacional no tratamento da síndrome, tem um percentual muito alto de jovens portadores do vírus. Soropositivo parece tão brando, tão distante. Pergunto-me se uma terapia de choque, tipo analista de Bagé, não ajudaria no processo de conscientização da garotada que brinca com (ignora?) o perigo. E a Marina lembra, na entrevista, como na origem da doença, e por conta da desinformação, a aids era associada à promiscuidade e isso piorava tudo, inclusive a vergonha de quem tinha (e dos familiares).Tem sido uma relativamente curta, em anos, mas longa trajetória desde que a aids irrompeu no imaginário das pessoas – e na dura realidade. Estava na Inter de Zero Hora, em Porto Alegre, e redigia as notícias com base em telegramas de agências internacionais (naquela época eram telegramas). Não se usava ‘soropositivo’ e a aids era referida como câncer ou praga ‘gay’, porque as vítimas preferenciais eram homossexuais. Aprendemos depois que atingia outros grupos – drogados, hemofílicos etc. Perdi amigos. Vi filmes bem-intencionados mas ruins sobre o assunto, vi um grande filme de um autor soropositivo que dramatizou a própria experiência. O francês Cyril Collard de Les Nuits Fauves, Noites Felinas, de 1992, já morreu, mas deixou o legado desse filme que ganhou o César mas nem isso o salvou de ser discriminado. Virou, a despeito das qualidades, um filme de gueto. Continuo com amigos soropositivos mas zerados, graças ao coquetel. Morro de saudade do Sérgio, do Edmar e nunca me conformei que o magnífico ator de Sylvio Back em Cruz e Sousa – O Poeta do Desterro, Kadu Carneiro, tenha se isolado para morrer, só sendo descoberto demasiado tarde. Peço desculpas a Marina e a todos os soropositivos, que tenham ou não, desenvolvido a doença.Aidéticos, nunca mais.