Explicação sobre o blog "Ativismocontraaidstb"


Aproveito para afirmar que este blog NÃO ESTÁ CONTRA OS ATIVISTAS, PELO CONTRÁRIO.

Sou uma pessoa vivendo com HIV AIDS e HOMOSSEXUAL. Logo não posso ser contra o ativismo seja ele de qualquer forma.

QUERO SIM AGREGAR(ME JUNTAR A TODOS OS ATIVISTAS)PARA JUNTOS FORMARMOS UMA força de pessoas conscientes que reivindicam seus direitos e não se escondam e muito menos se deixem reprimir.

Se por aí dizem isso, foi porque eles não se deram ao trabalho de ler o enunciado no cabeçalho(Em cima do blog em Rosa)do blog.

Espero com isso aclarar os ânimos e entendimentos de todos.

Conto com sua atenção e se quiser, sua divulgação.

Obrigado, desculpe o transtorno!

NADA A COMEMORAR

NADA A COMEMORAR
NADA A COMEMORAR dN@dILM@!

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

SEGUNDA-FEIRA 10:00hS
EAT Luis Carlos Ripper - Rua Visconde de Niterói, 1364 - Bairro Mangueira.
Caro Companheiro (a), Venha participar, com sua presença, dia 18 de fevereiro, às 10hrs da manhã de um "abraço" ao prédio da nossa querida EAT - Escola das Artes Técnicas Luis Carlos Ripper que, junto com a EAT Paulo Falcão ( Nova Iguaçu) foi fechada por uma arbitraria decisão governamental. Participe deste ato de desagravo ao fechamento de duas escolas públicas, reconhecidas e premiadas internacionalmente que, há dez anos, levam educação de excelência ao povo. ... Compartilhe este convite com todos aqueles que, como você esta comprometidos com a educação verdadeiramente de qualidade. >> Assine a petição para não deixar o governo do estado acabar com duas escolas de excelência!! << http://www.avaaz.org/po/petition/Pelo_manutencao_das_EATS_e_de_sua_Metodologia/?cqMRZdb Saiba mais: http://sujeitopolitico.blogspot.com.br/

ESTE BLOG ESTA COMEMORANDO!!!

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3 anos de existência com vocês...

Ativismo Contra Aids/TB

sábado, 31 de julho de 2010

Enviado por Ricardo Noblat - 31.07.2010 | 11h05m Sensus registra pesquisa sobre sucessão

Enviado por Ricardo Noblat -
31.07.2010
|
11h05m

Sensus registra pesquisa sobre sucessão

O Sensus registrou no Tribunal Superior Eleitoral, anteontem (29/07), pesquisa sobre avaliação do governo Lula e sucessão presidencial. A pesquisa foi contratada pela Confederação Nacional dos Transportes. Serão ouvidos 2000 eleitores entre nos dias 30/07 e 02/08.

De acordo com a legislação, os resultados poderão ser divulgados a partir de segunda-feira (2/8). Entretanto, considerando o período da coleta dos dados, o mais provável é que sua publicação aconteça a partir de terça-feira (3/8). (Nota da Arko Advice, empresa de consultoria política)

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Enviado por Luiz Cláudio Cunha - 31.07.2010 | 10h08m Artigo Collor, o valentão

Enviado por Luiz Cláudio Cunha -
31.07.2010
|
10h08m
Artigo

Collor, o valentão

Elle voltou. Bravo, elegante, refinado, o notório Fernando Collor recrudesceu na quinta-feira (29), invadindo corajosamente – pelo telefone - a sucursal em Brasília da revista IstoÉ. Seu alvo era o repórter Hugo Marques, que ousou relembrar a dificuldade do senador do PTB em conseguir um “nada consta” na Justiça para confirmar sua candidatura ao governo de Alagoas.Irritado como sempre, desbocado como nunca, Collor avisou:

− Se eu lhe encontrar, vai ser para enfiar a mão na sua cara, seu filho de uma puta!...

O mimo foi gravado pelo repórter e o doce recado collorido ganhou a internet para relembrar aos brasileiros que elle voltou, com toda sua graça, charme e veneno.

Collor perdeu a compostura, outra vez, pela tensão da campanha alagoana, onde a Justiça Eleitoral acaba de proibir o jingle onde faz uma geléia geral misturando velhos adversários para surfar na onda de popularidade do presidente da República: “’É Lula apoiando Collor/ e Collor apoiando Dilma / pelos mais carentes / e os três para o bem da gente”, diz a letra da música vetada pelos juízes.

O valentão Collor cerrou o punho contra o jornalista porque, numa edição anterior, Marques ouviu a ex-mulher do senador, Rosane Malta, dizer entre outras coisas que o ex-marido sonegava impostos. Collor, qualificado por Rosane na entrevista como “prepotente e arrogante”, fica especialmente injuriado diante de jornalistas altivos e independentes.

Um ano atrás, ele cometeu um dos mais inacreditáveis discursos da história do Senado. Incomodado com um artigo do colunista da revista Veja Roberto Pompeu de Toledo, um dos mais respeitados profissionais da imprensa brasileira, Collor tomou o microfone para confessar ao país, em termos indecorosos, o que vinha fazendo: “Eu tenho obrado em sua cabeça nesses últimos dias, venho obrando, obrando, obrando em sua cabeça".

Ninguém, na Mesa Diretora ou no complacente plenário do Senado, exigiu a imediata assepsia do texto − e a escatológica frase expelida pela cabeça desarranjada de Collor ficou depositada, para sempre, nos anais daquela Casa do Congresso.

No desbocado telefonema para o repórter da IstoÉ, Collor diz que ele é um “mau jornalista”, prova de que, além de mal educado, o senador é mal informado. Hugo Marques é um excelente repórter, com passagens por algumas das principais redações do país.

A coragem que Collor bravateou pelo telefone lhe faltou, em 1992, quando o Senado aprovou o impeachment pelas malfeitorias pilotadas em seu meteórico governo pelo ex-tesoureiro PC Farias. Momentos antes do julgamento, Collor tentou renunciar à presidência para escapar à sentença pela porta dos fundos. O Senado obrou em sua cabeça, manteve a sessão e concluiu o juízo político que o manteve oito assépticos anos longe da política.

Se os eleitores de Alagoas agora o deixarem só, como temia no auge da crise do impeachment, Collor voltará ao Senado para concluir seu mandato. Ali certamente terá a oportunidade de cruzar casualmente com o repórter Hugo Marques, que tem no Congresso também o seu espaço de trabalho.

Collor poderá enfim consumar sua fanfarronice e meter a mão na cara do repórter. Mas terá que fazer o mesmo com todos os outros jornalistas, colegas de profissão de Marques, que compartilham com ele sua dignidade, sua independência, sua altivez.

Na democracia brasileira, não deve existir espaço para valentão que acredita na força bruta e que desacredita da boa educação para afirmar suas idéias, até as malcheirosas. O bravo povo das Alagoas tem agora a chance de enfiar o seu voto na cara de Fernando Collor.

Educadamente. Democraticamente.

Luiz Cláudio Cunha é jornalista e não vota em Collor

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Morre cão que percorreu 60 km para retornar ao antigo lar Fred estava com anemia e suspeita de doença provocada por carrapatos. Ele andou durante um

30/07/2010 13h52 - Atualizado em 30/07/2010 15h59

Morre cão que percorreu 60 km para retornar ao antigo lar

Fred estava com anemia e suspeita de doença provocada por carrapatos.
Ele andou durante um ano e meio até chegar à casa que vivia em Jeriquara.

Do G1 SP, com informações da EPTV

Fred percorreu 60 km para voltar ao seu antigo larFred percorreu 60 km para voltar ao seu antigo lar
no interior de São Paulo (Foto: Reprodução/EPTV)

O cão Fred, que virou notícia após percorrer 60 km durante um ano e meio e retornar ao seu antigo lar, em Jeriquara, a 439 km da capital paulista, morreu na madrugada desta sexta-feira (30) no hospital veterinário da Universidade de Franca, segundo os proprietários do animal. O cachorro estava com anemia e suspeita de erliquiose, doença provocada por carrapatos. Segundo o dono do cachorro, Edson Soares, o corpo de Fred ainda passará por uma autópsia.

Fred vinha recebendo, desde terça-feira (27), medicamentos e soro. Segundo a diretora do curso de veterinária da universidade, Antonella Cristina Jacinto, alguns donos levaram seus cães para doar sangue para Fred, mas todos eram de porte pequeno.

O cão havia sido doado para uma família de Franca, mas percorreu 60 km e retornou ao seu antigo lar. Nem a comida farta e a companhia de outro cão na nova casa o agradaram e, em apenas três dias, ele pulou a grade e fugiu pelo portão que estava aberto. Ninguém teve notícias do vira-lata durante um ano e meio, até que ele reapareceu na sua antiga casa.

O design gráfico de Época – Ed. 631 seg , 21/6/2010 Equipe Faz Caber Fotografia, Geral, Ilustração, Infografia, design gráfico

O design gráfico de Época – Ed. 631

Boa notícia: o brasileiro está comendo mais. Má notícia: está comendo mal… e bebendo mais álcool. Para piorar não gosta muito de fazer exercícios. Esse é o resultado de uma pesquisa exclusiva que publicamos como matéria de capa da edição desta semana. Para a parte gráfica nosso designer Daniel optou por uma linguagem bem limpa e minimalista, que valorizasse (é claro) os números da pesquisa bem expressados em infográficos claros e objetivos, espalhados ao longo das páginas. Na abertura foi usada uma ilustração conceitual, que inclusive chegou a ser cogitada como capa. Como essa reportagem faz parte da série Época Debate, que propõe discutir soluções para os problemas que nosso país vai enfrentar nos próximos anos, ela recebeu o selo da iniciativa em todas as páginas.

A saúde dos brasileiros piorou
Design: Daniel Pastori

Esporte e saúde 30/07/10 Ministério apoia Campanha contra a Hepatite C No Dia Mundial de Luta contra as Hepatites, 28 de julho, a Sociedade Brasi


Esporte e saúde

30/07/10

Ministério apoia Campanha contra a Hepatite C

No Dia Mundial de Luta contra as Hepatites, 28 de julho, a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) e a Federação das Associações de Atletas Profissionais (FAAP) lançaram a campanha de combate à Hepatite C. A mobilização tem o apoio do Ministério da Saúde e contou com a presença dos ex-jogadores da seleção brasileira na década de 1970, Jairzinho, Paulo Cesar Caju e Félix, em Brasília.

Segundo o presidente da SBH, Raimundo Paraná, os atletas foram convocados pois o Brasil tem uma peculiaridade que os outros países não têm. Paraná explicou que nos países europeus e nos Estados Unidos o maior risco são as transfusões sanguíneas antes de 1994 e uso de drogas venosas. No Brasil, as transfusões contaminaram mais as mulheres. Entre homens, muitas transmissões se deram pelo uso de seringas de vidro mal esterilizadas no passado.

"Os brasileiros se automedicavam muito e os atletas utilizavam energizantes, complexo B e outras injeções administradas nas farmácias. Não eram drogas ilícitas. Os jogadores de futebol, particularmente, pelas infiltrações que faziam na década de 70 e pelos energizantes”. Ainda, segundo Paraná, a hepatite C é responsável por 50% das indicações de transplante de fígado no Brasil.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentados por Paraná no Ministério da Saúde, revelam que as hepatites são uma das grandes endemias mundiais. A hepatite B tem 350 milhões de portadores, a hepatite C 200 milhões de portadores e a D, 15 milhões de portadores. “Isso daria um número 15 vezes superior ao portadores de HIV”, afirmou Paraná.

Analfabetismo atinge 3 milhões de jovens trabalhadores rurais Agência Brasil 28/07/2010 Brasília - Cerca de 40% das pessoas entre 16 e 32 anos

Analfabetismo atinge 3 milhões de jovens trabalhadores rurais

Agência Brasil

28/07/2010

Brasília - Cerca de 40% das pessoas entre 16 e 32 anos que moram e trabalham no campo são analfabetas. O analfabetismo atinge 3 milhões dos quase 8 milhões de trabalhadores rurais do país nesta faixa etária, de acordo com a secretária de Jovens Trabalhadores Rurais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura(Contag), Maria Elenice Anastácio. Se forem considerados os habitantes de pequenas cidades que sobrevivem da economia rural, os números podem ser ainda mais preocupantes.

Para Maria Elenice, as condições atuais do ensino obrigam o jovem a escolher entre o estudo e o trabalho. “O trabalhador rural tem que buscar a cidade para ter acesso à saúde, à informação e à escola. Mas como vão pegar um transporte precário para estudar na cidade se estão cansados do trabalho exaustivo?", questionou.

A coordenadora do curso de Licenciatura em Educação no Campo da Universidade de Brasília, Mônica Molina, também apontou a pouca oferta de escolas no campo como responsável pelas altas taxas de analfabetismo. “O interesse em estudar existe. Hoje, o trabalhador dá mais importância ao estudo do que em gerações anteriores, mas quando o aluno chega à 5ª série, dificilmente encontra turmas no meio rural. Então ele precisa ir estudar na cidade mais próxima e acaba desistindo”.

Em pesquisa feita em assentamentos de reforma agrária, Molina constatou que, aproximadamente 70% das escolas rurais, são de 1ª a 4 série, enquanto 25% atendem os alunos de 5ª a 8ª e apenas 4% têm turma de ensino médio. A consequência é que poucos alunos vão além dos primeiros anos de escolaridade. Este fator, somado às faltas, repetição de séries, professores despreparados e recursos didáticos escassos, leva ao analfabetismo funcional. “Sem acesso á escolarização correta na idade apropriada, o jovem acaba perdendo a condição de ler e interpretar após alguns anos”, afirmou Mônica.

Como solução, Mônica e Maria Elenice defendem a ampliação do número de escolas no campo. “De 2005 a 2007 foram fechadas 8 mil escolas rurais e agora temos que garantir as que já existem”, disse Molina. “Não adianta investir em transporte das pessoas para cidades próximas. Poucos vão arriscar a vida em pau de arara para terminar o ensino médio”, completou Maria Elenice.

Plínio Sampaio é a favor da legalização do aborto, da maconha e do casamento gay Agência Brasil 28/07/2010

Plínio Sampaio é a favor da legalização do aborto, da maconha e do casamento gay

Agência Brasil

28/07/2010

A legalização do aborto, a liberação do uso da maconha e o reconhecimento do casamento de pessoas do mesmo sexo foram defendidos nesta terça-feira (27) pelo candidato do PSol à Presidência da República, Plínio Sampaio.

Na opinião do candidato, as mulheres devem ter o direito de decidir sobre a interrupção da gravidez, e a legalização do aborto acabaria com as mortes causadas pela prática realizada de maneira clandestina.

Sobre a maconha, Plínio Sampaio entende que a legalização da droga, que passaria ter o controle estatal, seria uma forma de combater a violência gerada pelo tráfico.

A união civil de pessoas do mesmo sexo foi apontada por ele como legítima. O candidato ressaltou, no entanto, que o casamento gay deve ser separado das questões religiosas.

Plínio não acha que deverá ter problemas para aprovar essas propostas no Congresso, porque a sua eleição também significaria a eleição de um número grande de parlamentares federais do partido. “O pressuposto de uma vitória do PSol é que a gente tenha uma maioria no Congresso”, afirmou.

Caso a maioria na Câmara e o Senado não ocorra, se eleito, o candidato disse que apelaria para que a população pressionasse os parlamentares. “Mesmo não tendo [maioria], há um outro recurso: o recurso à população. Dialogar com a população e fazer a população pressionar o Congresso”.

“O gênero é uma construção social” (Entrevista especial com Esther Diaz) 28/07/2010 Segundo a filósofa argentina, Esther Diaz, “o sexo é poder não

“O gênero é uma construção social” (Entrevista especial com Esther Diaz)

28/07/2010

Segundo a filósofa argentina, Esther Diaz, “o sexo é poder não somente pela obviedade de que quem exerce fortemente o poder tem muito mais possibilidades de manter encontros sexuais do que aqueles que carecem de poder”. Em entrevista, ela falou sobre a forma como a sexualidade foi encarada em diferentes épocas e pensadores, como Foucault, Nietzsche e Platão. Além disso, ela observa a sexualidade e o sexo em si a partir de uma visão biopolítica. “A sexualidade é manejada pelo biopoder para reafirmar as estruturas patriarcais da sociedade”, afirmou.

Esther Diaz é doutora em filosofia pela Facultad de Filosofía y Letras da Universidad de Buenos Aires. Atualmente, é professora do Departamento de Humanidades y Artes de la Universidad Nacional de Lanús.

IHU On-Line – Como a sexualidade foi tratada em diferentes períodos da história da humanidade?

Esther Diaz – A sexualidade, tal como Michel Foucault [1] a estudou, surgiu recém na modernidade e, assim, foi estudada durante o século XX. Pois bem, sem dúvida, os humanos têm genitalidade desde o momento do nascimento, mas a sexualidade é muito mais do que genitais. É uma figura epocal que está relacionada com os genitais, mas os transpassa amplamente. Tem mais a ver com o desejo e, obviamente, com o sexo (sexo é uma determinação biológica, sexualidade é uma determinação conceitual-social). Nesse sentido, ela foi tematizada por Platão [2], e a problemática foi retomada recém no século XIX, com Schopenhauer [3] primeiro, e com Nietzsche [4] mais tarde, no campo filosófico, e com Freud [5] no psicanalítico.

IHU On-Line – Como Michel Foucault aborda a sexualidade em nossa cultura? Em que aspectos a filosofia de Foucault inspira um novo pensar sobre o corpo e a sexualidade?

Esther Diaz – Spinoza [6] dizia que muito se falou sobre o poder da alma, mas que ninguém sabe de quanto o corpo é capaz. Foucault aborda a sexualidade como corpo do poder, como dispositivos de sexualidade que se instauraram no começo da modernidade, quando os burgueses cuidavam de seus costumes sexuais de maneira “higiênica”, controlavam seus desejos para obter uma descendência sadia. Depois, transladaram esse controle para o resto da população e, em seu afã de proibir que se falasse de sexo (época vitoriana), na realidade desataram um aluvião de discursos sobre a sexualidade e incentivaram a mesma coisa que queriam controlar: o desejo. O controle da sexualidade é funcional a uma economia que necessitava seres “domesticados” para suas linhas de montagem industrial.

IHU On-Line – Em que consistem os “dispositivos de sexualidade” denominados por Foucault?

Esther Diaz – Os dispositivos de sexualidade se instauraram no começo da biopolítica, isto é, da administração da vida da população por parte do Estado. Essa administração é impensável antes do modelo burguês. Foucault denomina de “dispositivos de sexualidade” todos os discursos e as práticas que proliferaram ao redor do corpo e de seus prazeres e que foram operativos para a nascente economia capitalista.

IHU On-Line – Quais são as ligações da sexualidade com o poder?

Esther Diaz – O sexo é poder não somente pela obviedade de que quem exerce fortemente o poder tem muito mais possibilidades de manter encontros sexuais do que aqueles que carecem de poder, mas também porque se são estabelecidos controles sobre os desejos da população e são proibidas certas práticas sexuais (digamos, por exemplo, a masturbação), constituem-se seres culposos, já que – principalmente em certa etapa da vida – não é possível cumprir com a abstinência exigida pelos dispositivos de sexualidade.

Isso produz culpa, e não há ninguém mais manejável do que uma pessoa com culpa. O sexo também é poder porque é utilizado para conseguir favores e vantagens. E, dentre outras coisas, é poder porque é um impulso vital avassalador e é a condição de possibilidade para obter descendência, que, no caso dos donos dos meios de produção, devia ser saudável para dar-lhe prestígio aos senhores.

IHU On-Line – A senhora diz que o conceito de sexualidade não está associado apenas à diferença genital. Nesse sentido, o que entende por sexualidade? Ainda é possível associar sexualidade ao gênero masculino e feminino?

Esther Diaz – O gênero é uma construção social. Inclusive, atualmente (em alguns países), mais identidades sexuais do que a feminina e a masculina (transexuais, travestis, pessoas com duas genitalidades assumidas nessa condição) são aceitas legalmente e obtidas mediante tecnologia. Uma pessoa pode ter nascido com genitais de um sexo e sentir que seu corpo se equivocou, já que essa pessoa se sente parte de outro sexo. A genitalidade pode ser um acidente. O gênero, em troca, é a assunção consciente de determinada identidade sexual.

IHU On-Line – Como a sexualidade pode ser entendida como um biopoder? E, nesse sentido, esse biopoder se torna um elemento indispensável para o desenvolvimento do capitalismo?

Esther Diaz – A sexualidade é manejada pelo biopoder para reafirmar as estruturas patriarcais da sociedade. O capitalismo precisou do biopoder para controlar a população e torná-la mais eficiente com relação aos interesses dos poderosos. A ciência experimental moderna, por exemplo, é constituída excluindo a mulher e as outras minorias (sexuais ou sociais). As religiões monoteístas também utilizam o paradigma do homem branco, de idade média, culto e pulcro como modelo do “homem virtuoso”.

As mulheres (e outras minorias sexuais) foram relegadas pelo capitalismo às tarefas que tradicionalmente as reduziam à subordinação. E quanto foram assimiladas ao sistema produtivo econômico, tiveram acesso a postos de trabalho, mas continuaram sendo as responsáveis de levar adiante as tarefas do lar. Esse é um claro exemplo do poder do sexo (nesse caso, obviamente, masculino).

O poder capitalismo, científico, religioso e até familiar continua sendo machista, porque nossas sociedades se assentam sobre poderes patriarcais ancestrais, herdados e reproduzidos pela família, pela escola, pela religião e até pelas figuras midiáticas: mostram-se corpos nus de mulheres, porque se supõe que eles satisfazem o desejo masculino, mas quase não se veem nus masculinos completos, já que isso contribuiria para o prazer da mulher, que, por enquanto, continua sendo minoritário.

IHU On-Line – Em um de seus textos, a senhora diz que estamos testemunhando uma nova fase de criação do nosso desejo. Em que sentido isso está relacionado com o fato da pós-modernidade estimular o desejo sexual? Pode nos explicar essa teoria?

Esther Diaz – Se a sexualidade surgiu do segredo sobre os meandros do desejo e de proibições que estimulavam o desejo (inclusive, em alguns casos, as chamadas “perversões”), em nossa época, em que os meios em geral e a Internet em particular mostram absolutamente tudo o que é relacionado ao sexo (e que antes não podia ser mostrado), é natural que se registre uma depressão do desejo (já que nada é tão desejado quando o proibido). Dessa forma, nossos desejos hoje continuam relacionados com o sexo (dentre outros apetites), mas já não com a intensidade do enigma e do mistério. É por isso que considero que estamos atravessando uma época de pós-sexualidade. Isso não quer dizer que não continuaremos mantendo relações sexuais, mas sim que o estímulo para elas apresenta características diferentes com relação à sexualidade moderna.

Essas questões são de sumo interesse para a militância social, já que de nada serve atender somente o problema da mulher agredida (digamos como exemplo), se os dispositivos sociais continuam sendo machistas. Além disso, ser submissa não garante lucidez. As próprias mulheres, muitas vezes sem nos darmos conta, contribuem com o esquema patriarcal, ao estimular os meninos a brincar com armas de guerra, ou jogos violentos como o futebol, e as meninas a brincar com bonecas ou a cozinhar. Desse modo, continuamos reproduzindo homens que vão à frente e são ganhadores, e mulheres sensíveis que se submetem e, em geral, são perdedoras. É inconcebível que, no terceiro milênio, ainda continuamos dizendo que as mulheres são frágeis por expressar seus sentimentos, e que “os homens não choram”. Isso não é assim “naturalmente”. É uma construção social a serviço do poder sexual do macho.

Notas:

[1] Michel Foucault foi filósofo e professor da cátedra de História dos Sistemas de Pensamento no Collège de France desde 1970 a 1984. Todo o seu trabalho foi desenvolvido em uma arqueologia do saber filosófico, da experiência literária e da análise do discurso. Seu trabalho também se concentrou sobre a relação entre poder e governamentalidade, e das práticas de subjetivação. Sobre ele, a IHU On-Line dedicou a edição 335, intitulada Corpo e sexualidade. A contribuição de Michel Foucault; 203, cujo título é Michel Foucault, 80 anos; e 119, chamada Michael Foucault e as urgências da atualidade. 20 anos depois.

[2] Platão foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. A edição 294 da Revista IHU On-Line, cujo títutlo é Platão, a totalidade em movimento, dedicou-se ao pensador.

[3] Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX.Seu pensamento é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é O mundo como vontade e representação (1819), embora o seu livro Parerga e Paralipomena (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o Budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã.

[4] Nietzsche foi um influente filósofo alemão do século XIX. Crítico da cultura ocidental e suas religiões e, consequentemente, da moral judaico-cristã. Nietzsche é, juntamente com Marx e Freud, um dos autores mais controversos na história da filosofia moderna, isto porque, primariamente, há certa complexidade na forma de apresentação das figuras e/ou categorias ao leitor ou estudioso, causando confusões devido principalmente aos paradoxos e desconstruções dos conceitos de realidade ou verdade como nós ainda hoje os entendemos. A IHU On-Line dedicou o número 127, cujo título é Nietzsche Filósofo do martelo e do crepúsculo.

[5] Freud foi um médico neurologista austríaco e judeu, fundador da psicanálise. Iniciou seus estudos pela utilização da hipnose como método de tratamento para pacientes com histeria. Ao observar a melhoria de pacientes de Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da doença era psicológica, não orgânica. Essa hipótese serviu de base para seus outros conceitos, como o do inconsciente. também é conhecido por suas teorias dos mecanismos de defesa, repressão psicológica e por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento da psicopatologia, através do diálogo entre o paciente e o psicanalista. Freud acreditava que o desejo sexual era a energia motivacional primária da vida humana, assim como suas técnicas terapêuticas. Ele abandonou o uso de hipnose em paciente com histeria, em favor da interpretação de sonhos e da livre associação, como fontes dos desejos do inconsciente. A IHU On-Line dedicou as edições 207, Freud e a religião; e 179, Sigmund Freud – Mestre da suspeita.

[6] Spinoza foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Nasceu em Amsterdão, nos Países Baixos, no seio de uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno.

Cortesia: Clipping Bem Fam(28/07/010)

Homens com câncer de próstata de baixo risco passam por tratamentos agressivos sem necessidade 28 de julho de 2010 Reuters

Homens com câncer de próstata de baixo risco passam por tratamentos agressivos sem necessidade

28 de julho de 2010

Reuters

Mais de 40% dos que estavam abaixo do padrão para biópsia tiveram a próstata removida, mostra pesquisa

CHICAGO - Muitos homens com câncer de próstata de baixo risco passam por tratamentos agressivos, aumentando o risco de efeitos colaterais graves, segundo pesquisadores americanos.

Os cientistas disseram que mais de 40% dos homens que estavam abaixo do padrão atual para fazer uma biópsia tiveram a próstata removida por meio de cirurgia, e um terço fazia radioterapia.

Eles argumentam que esforços para reduzir o limite do que é considerado anormal em testes de câncer de próstata aumentariam significativamente o número de homens com tumores que nunca iriam prejudicá-los e são tratados além do necessário.

"O enorme avanço na sobrevida tem sido atribuído à detecção precoce e ao tratamento", segundo escreveram Yu-Hsuan Shao, do Instituto de Câncer de Nova Jersey, e colegas na revista Archives of Internal Medicine.

"No entanto, tem havido preocupações sobre um potencial diagnóstico exacerbado de câncer de próstata localizado."

Um estudo americano publicado no ano passado constatou que exames de próstata de rotina resultaram em mais de 1 milhão de homens diagnosticados com tumores que poderiam não sofrer efeitos adversos por causa disso.

O teste de câncer da próstata é mais frequentemente feito com exame de sangue que mede as concentrações sanguíneas de antígeno prostático específico ou PSA, uma proteína produzida na próstata que se torna elevada em homens com câncer.

Geralmente, uma leitura de 4 nanogramas por mililitro é considerada normal. Mas em um grande estudo, o câncer de próstata foi diagnosticada em 15,2% dos homens com nível de PSA igual ou inferior a 4 nanogramas por mililitro, ou cerca de 2,4% do total.

Shao e seus colegas estudaram as práticas de tratamento entre 124 mil homens no grupo de baixo risco que foram diagnosticados com câncer de próstata entre 2004 e 2006.

Nos homens com valores de PSA de 4 nanogramas por mililitro ou menores - o limite atual para obter uma biópsia -, 44% tiveram a próstata removida e 33% recebiam tratamento de radiação.

"Apesar do menor risco de uma doença clinicamente significativa, as taxas de tratamento para homens com valores de PSA de 4 nanogramas por mililitro ou menores foram comparáveis aos dos homens que apresentam valores de PSA entre 4 e 20 nanogramas por mililitro", escreveram Shao e os colegas.

Eles estimam que a redução do limiar de tratamento de 4 para 2,5 nanogramas por mililitro dobraria o número de homens considerados com níveis anormais de PSA, o que chegaria 6 milhões de pessoas.

E eles estimam que 82,5%, ou 1,9 milhão desses homens receberiam um tratamento agressivo, apesar de apenas 2,4% terem câncer de alto grau.

"Esses resultados destacam o fato de que o nível de PSA, atual biomarcador, não é uma base suficiente para as decisões de tratamento".

Os pesquisadores disseram que, sem uma tecnologia que permita aos médicos distinguir um câncer agressivo de um leve, reduzindo o limiar da biópsia, "pode haver o aumento do risco de diagnóstico e tratamento excessivos".

O câncer de próstata é o segundo câncer mais comum em homens depois do câncer de pulmão, matando cerca de 254 mil homens por ano em todo o mundo. O diagnóstico em excesso pode levar a tratamentos como cirurgia, radioterapia e terapia hormonal que causam sérios efeitos colaterais, como impotência e incontinência urinária.

Cortesia:Clipping Bem Fam(28/07/010/)

Sem complacência (Artigo) O GLOBO 28/07/2010 MOHGA KAMAL-YANNI Os representantes de dezenas de governos do mundo encerraram na semana passada a

Sem complacência (Artigo)

O GLOBO

28/07/2010

MOHGA KAMAL-YANNI

Os representantes de dezenas de governos do mundo encerraram na semana passada a 13aConferência Internacional de AIDS com um dilema: comemorar ou não? Os mais otimistas podem apontar significativas vitórias na luta contra o HIV e a AIDS: o número de pessoas que são infectadas todos os anos, por exemplo, caiu cerca de 17% desde 2001. E mais, o número de doentes que recebem tratamento aumentou dez vezes em cinco anos e as mortes foram reduzidas em 10%.

Os desconfiados, por sua vez, também têm muito o que contar: apesar dos avanços, mais da metade das pessoas com HIV e AIDS não recebe o tratamento adequado.

A situação mantém-se particularmente sombria em grande parte da África Subsaariana, onde se encontram 60% das pessoas que vivem com HIV, dois terços das novas infecções e cerca de três quartos de todas as mortes relacionadas à doença. Essa relativa falta de progresso é decepcionante, especialmente considerando que 2010 foi o ano escolhido pelos líderes mundiais para ser o marco a partir do qual haveria acesso à prevenção, ao tratamento e aos cuidados a todos que estão em risco para o HIV e a AIDS. E por que o mundo não conseguiu fazer jus às promessas feitas por seus líderes em 2001? Inevitavelmente, parte da resposta é dinheiro. O fato é que os doadores não se dispuseram a encontrar os fundos necessários para enfrentar a propagação do HIV e tratar as pessoas infectadas.

O mais grave é que ao invés de intensificar os esforços para o enfrentamento da epidemia, os países e instituições doadores parecem sobrevalorizar o sucesso alcançado como forma de justificar sua complacência e, assim, não cumprir com o seu dever.

Um exemplo disso é o caixa vazio do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária - responsável por salvar quase cinco milhões de vidas até agora. É preciso lembrar que, para garantir o acesso universal ao tratamento, os doadores deverão reabastecer o Fundo com, no mínimo, 20 bilhões de dólares para os próximos três anos. Além disso, de forma a assegurar a efetividade e sustentabilidade da intervenção, faz-se necessário manter nos países serviços de saúde pública, infraestrutura e recursos humanos bem treinados.

Não se pode atribuir, no entanto, a solução do problema somente a vontade dos países ricos ou a gestão da ajuda financeira. Os governos africanos também têm papel crucial a desempenhar.

Como parte da declaração das Nações Unidas de 2001, da qual consta a promessa de universalidade do acesso ao tratamento da doença, eles se comprometeram a destinar 15 por cento dos seus orçamentos nacionais para o setor saúde e, em especial, para o combate ao HIV/AIDS.

Apesar de alguns poucos países como Malavi e Botsuana cumprirem a meta, em onze nações africanas se gastam atualmente em saúde somente cinco dólares por pessoa ao ano.

Em março, África do Sul, Ruanda e Egito conseguiram, em surdina, fazer com que o compromisso fosse derrubado na reunião de ministros da Fazenda da União Africana.

Isto é preocupante. Se os governos do Norte e do Sul não destinarem fundos adicionais, o acesso universal à prevenção, ao tratamento e aos cuidados continuará sendo uma meta inatingível. A batalha também será perdida se a discriminação e o preconceito contra a doença e suas consequências não forem enfrentados.

Há países na África onde os governos dificultam a luta contra o HIV aplicando medidas punitivas. Em Serra Leoa, por exemplo, uma lei de 2007 criminaliza pessoas com HIV, pois considera-se que as mesmas expõem outras ao risco de infecção. A lei prevê penas inclusive para mulheres grávidas que passam o vírus para os seus filhos ainda na gestação. Não é só na África que isso acontece: em 2008, no Texas, nos Estados Unidos da América, um morador de rua HIV positivo foi condenado a 35 anos de cadeia por "agredir um funcionário público com uma arma mortal". Seu crime: cuspir em um policial quando estava bêbado.

Esses mecanismos de criminalização das pessoas portadoras do vírus da AIDS buscam cortar caminho para o controle da doença, mas na verdade acabam contribuindo para a sua expansão, pois desestimulam aqueles que desconfiam estar contaminados de fazer o teste e de receber o tratamento.

A realidade é triste, pois, quase uma década depois da promessa dos líderes mundiais em deter a epidemia da AIDS, o progresso ainda depende de ações tanto de países ricos quanto pobres.

No momento, uma coisa é certa: os delegados dos países que participaram da Conferência de Viena semana passada voltam com muito dever de casa para fazer. E é bom que saibam: não há espaço para complacência.

MOHGA KAMAL-YANNI é assessora em Saúde e HIV da organização não governamental Oxfam na Inglaterra.
Cortesia : Clipping Bem Fam (28/07/010)

Risco das hepatites é ignorado O Dia 28/07/2010

Em cada grupo de 100 jovens com idades entre 11 e 19 anos no estado, só 65 são vacinados contra o tipo B da doença

POR CLARISSA MELLO

Rio - Um dado alarmante chama atenção no Dia Mundial de Combate às Hepatites. Somente 65% dos adolescentes com até 19 anos são vacinados contra o tipo B da doença no estado. No município do Rio é ainda pior: cerca de 44% foram imunizados. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 1,5 milhões de pessoas morrem por ano no mundo em decorrência das hepatites.

Para incentivar a vacinação, as secretarias municipal e estadual de saúde vão distribuir hoje materiais informativos e preservativos — a doença pode ser transmitida através do sexo — em boates. A partir de agosto, a campanha começa a ser feita nas escolas.

"O objetivo é chamar atenção dos jovens e mostrar o risco que eles correm se não se vacinarem. Eles são mais vulneráveis. É na adolescência que começam a ter relações sexuais e outros comportamentos de risco, como usar drogas”, explica a gerente do Programa de Hepatites Virais da Secretaria Municipal de Saúde, Guida Silva.

Segundo a profissional, o ideal seria ampliar a faixa etária de distribuição da vacina, gratuita nos postos somente para jovens com até 19 anos e outros públicos específicos.

"O ministério prometeu ampliar a faixa etária até o final do ano. É o correto. Não são só os adolescentes que têm relações sexuais”, diz Guida.

A coordenadora do Programa de Hepatites da Secretaria Estadual de Saúde, Clarice Gdalevici, ressalta que todos os postos de saúde oferecem a vacina contra a Hepatite B em qualquer época do ano.

“Quem tem mais de 19 anos deve fazer parte de um dos grupos de risco para ser vacinado”, esclarece Clarice.

As hepatites do tipo B e C podem ser transmitidas por relações sexuais, através do uso de seringas compartilhadas e instrumentos de manicure, odontológicos e cirúrgicos mal esterilizados.


COMO SE PROTEGER DA DOENÇA

DEVEM SE VACINAR

Jovens com até 19 anos de idade; vítimas de abuso sexual; profissionais de saúde, manicure e podólogo; carcereiros, presidiários; profissionais do sexo; coletores de lixo; usuários de drogas injetáveis e inaláveis, tatuadores, homossexuais e bissexuais.

VACINA

São necessárias três doses da vacina para que ocorra a imunidade. As doses devem ser aplicadas com intervalos de um mês entre a primeira e a segunda e de cinco meses entre a segunda e a terceira. Quem não fizer parte do público priorizado pelo ministério pode conseguir a vacina na rede privada. A vacina custa cerca de R$80 a dose.

HEPATITE A

Doença transmissível, causada por vírus. Em alguns casos não apresenta sintomas. Pode ser adquirida pelo contato direto com alguém que esteja doente ou por alimentos ou água contaminados, mãos mal lavadas ou sujas de fezes e objetos que contaminados com o vírus.

HEPATITES B E C

Transmitidas por relações sexuais sem proteção e pelo sangue. Pelo compartilhamento de seringas, colocação de piercing e tatuagem, manicure e pedicure feitos com materiais não-esterilizados, transplante de órgãos ou tecidos e hemodiálise.


sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sinalizar esta mensagem [Fwd: FACULDADE DE MEDICINA DO ABC-SP -"estão com protocolo novo para câncer de pulmão e mama"- Repassando:

Nilo, pode ser interessante divulgar, mas com a observação abaixo.
Ana












-----

Telefonei antes, hoje, 30.julho.2010.

Fui informado que, devido à procura maior do que a possibilidade atual de atendimentos,

hoje estão estudando como atender a todos.

Maiores informações, visite o site:

WWW.pesquisaoncologia.com.br

FACULDADE DE MEDICINA DO ABC-SP

A Equipe de Oncologia da Faculdade de Medicina do ABC informa que,
além do tratamento de todos os casos oncológicos inteiramente grátis, estão com protocolo novo para câncer de pulmão e mama, com novos medicamentos que ainda não estão disponíveis no mercado e que estão dando uma nova perspectiva no tratamento destas duas neoplasias.
Caso vocês conheçam alguém que tenha um destes dois tipos de
tumores e queiram fazer o uso deste novo protocolo, poderão indicar esta equipe, pois o tratamento, além detratamento, faz parte de projeto multicêntrico mundial.

Endereço: Centro de Pesquisa em Oncologia
Av. Príncipe de Gales, 821 - anexo 3 - Oncologia.

Santo André SP (Prédio da Faculdade)


Fone: (11) 4993.5491
Marcar consulta que logo será agendada


POR FAVOR , repasse a tantos quantos você puder.

Só quem enfrenta problemas semelhantes sabe a importância de uma opção
nova, uma esperança nova.
Vera Lúcia S.Cunha

Secretária da Pós-Graduação de Pneumologia





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tumores e queiram fazer o uso deste novo protocolo, poderão indicar esta equipe, pois o tratamento, além detratamento, faz parte de projeto multicêntrico mundial.

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Participante gay processa 'American Idol' por preconceito

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Ações para o desenvolvimento de propostas relacionadas às hepatites virais

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 Seleção pública  Acompanhamento de projetos  Sustentabilidade
 Seleção pública

Ações para o desenvolvimento de propostas relacionadas às hepatites virais

Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais 28/07/10

Ministério anuncia medidas para hepatites virais a serem alcançadas em dois anos

Compra de vacinas contra o tipo B aumenta 163% e edital fortalece a sociedade civil para o enfrentamento da doença

Uma série de compromissos para reduzir as hepatites virais no País serão apresentadas em 28 de julho, Dia Mundial do Combate a Hepatites Virais. Em 2011, o Ministério da Saúde vai ampliar em 163% o quantitativo de vacinas compradas para a hepatite B. Se hoje a faixa etária que recebe a vacina vai dos 0 aos 19 anos, com a mudança, jovens e adultos de 20 a 24 anos também poderão se imunizar. Para aumentar a oferta, nessa primeira etapa serão adquiridas 54 milhões de doses a mais para hepatite B, que no ano anterior. O quantitativo perfaz um total de 87 milhões de doses a serem utilizadas em 2011.

Para redução da transmissão verticial do vírus da hepatite B, até 2011 também serão intensificadas a oferta de triagem sorológica a todas as gestantes que fazem o pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) e todos os recém-nascidos de mães portadoras da doença receberão profilaxia – vacina e imunoglobulinas.

Com o intuito de fortalecer a sociedade civil organizada em relação às hepatites virais, o Ministério, em parceria com a Unesco, também lança um edital para realização de ações de enfrentamento das hepatites. A medida visa a melhorar a articulação do setor com os serviços do SUS, estimular o diagnóstico precoce e promover mobilizações comunitárias.

Na mesma data, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais apresenta, pela primeira vez, um documento com os principais números das hepatites virais no País. As medidas anunciadas marcam o dia de luta contra as hepatites, conforme resolução apresentada pelo Brasil na assembleia da Organização Mundial de Saúde (OMS), em maio de 2010.

No País, dados do Ministério da Saúde revelam que de 1999 a 2009 o total de casos confirmados de hepatite B é 96.044. Mais de 50% dos casos se concentram entre indivíduos de 20 e 39 anos e cerca de 90% são agudos.

A vacina para hepatite B passou a ser oferecida pelo Sistema Único de Saúde, a partir da década de 1990. A vacinação começou no Norte do País e o quantitativo oferecido foi aumentando gradativamente, conforme levantamento de áreas endêmicas e populações mais vulneráveis. Ela é oferecida em três doses, tanto para criança, quanto para adolescentes. Uma vez imunizado contra Hepatite B, o paciente também está protegido de ser infectado pelo vírus D.

A transmissão da hepatite B se dá principalmente por meio de relações sexuais, acidentes com instrumentos contaminados por sangue ou pela gravidez, quando a mãe está infectada.
Em relação à hepatite C, o total de casos confirmados de 1999 a 2009 é de 60.908. Muitas vezes o paciente descobre quando vai doar sangue. Em geral, são pessoas que fizeram transfusão até a década de 80 ou indivíduos que compartilharam seringas.

A hepatite C pode ser uma doença silenciosa porque os sintomas surgem depois de muito tempo que o vírus se instalou no organismo. Em geral, a maioria dos casos da hepatite C são descobertos acima dos 30 anos. Os dados alertam para a importância do diagnóstico precoce, pois; quanto mais tarde, maiores são as consequências. Cerca de 70% das hepatites C cronificam.

PERFIL REGIONAL- As maiores taxas de detecção da hepatite B, no período de 1999 a 2009, são observadas nas regiões Sul, Centro-Oeste e Norte. E, no caso da hepatite C, as maiores taxas de detecção estão na região Sudeste e Sul.

Dados do Ministério da Saúde mostraram que a quantidade de exames oferecidos quase triplicaram nos últimos cinco anos. Em 2009, foram feitos 9,22 milhões de unidades para diagnósticos de todas as hepatites. Em 2004, foram 3,59 milhões de testes. O Brasil oferece diversos tipos de exames para o indivíduo que suspeita ter a doença. Para isso, basta ir a uma Unidade de Saúde ou um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).

HEPATITE A – A hepatite A atingiu cerca de 124.687 indivíduos, entre 1999 e 2009, sendo a maioria homens. Mais de 50% dos casos confirmados estão na região Norte e Nordeste. Com o perfil diferente, ela é mais frequente entre crianças abaixo de 5 anos e sua transmissão está ligada à água, alimentos e mãos contaminadas.

Na maioria dos casos de hepatite A, o indivíduo recupera-se totalmente, eliminando o vírus do organismo. A insuficiência hepática aguda grave ocorre em menos de 1% dos casos.

MEDICAMENTOS

- Desde 2005, quando se iniciou o processo de centralização de compras, já foram investidos quase R$ 800 milhões.
- O gasto médio com medicamento da hepatite C pode variar de R$ 1.562,00 a R$ 18.441,00 por tratamento/paciente e o da hepatite B, varia entre R$ 1.890,00 a R$ 5.859,00 por tratamento/paciente.
- Em 2009, um novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o tratamento da hepatite crônica B e coinfecções incluiu novos medicamentos, o tenofovir, o entecavir e o adefovir, que junto com o interferon e a ribavirina passaram a ser disponibilizado pelo Ministério da Saúde.
- Em 2010, foram comprados, mais de 890 mil frascos de medicamentos para as hepatites B e C, perfazendo um total de cerca de R$ 234 milhões.
- No momento, o protocolo clínico da hepatite C está em revisão.
Como no tipo A a doença remite naturalmente, não houve gastos com medicamentos específicos.

Testes realizados para diagnóstico das hepatites virais

Tipo de hepatites virais

Tipo de hepatites virais 2004 2009
Hepatite A 288.267 488.818

Hepatite B 1,97 milhão 7,22 milhões

Hepatite C 1,33 milhão 1,47 milhão

Hepatite D 697 38.124


Total 3,59 milhões 9,22 milhões


Saiba mais:
Briefing (.pdf)
Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais 2010 (.pdf)
Metas para os anos de 2011 e 2012 (.pdf)

Outras informações
Atendimento à Imprensa
(61) 3306 7024/7010/7051/7016
Atendimento ao cidadão
0800 61 1997 e (61) 3315 2425

Campanha da Avaaz.org:

Caros amigos,

É chocante, a Comissão Especial da Câmara, tomada por deputados ruralistas, conseguiu enfraquecer o nosso Código Florestal. Porém a lei ainda não foi para votação então ainda podemos salvar nossas florestas.

A campanha pelo Código já chamou atenção em Brasília, houveram algumas revisões no texto e conseguimos entregar a nossa petição para deputados e líderes partidários depois que as nossas 40.000 mensagens foram bloqueadas pela Câmara. Porém vamos precisar de apoio para dar fôlego à campanha e para encarar o poderoso agronegócio.

Nós podemos focar em deputados indecisos, lançar um apelo midiático, organizar ligações em massa e manifestações, estando presente com mobilizações em massa a cada momento decisivo. Nós já somos mais de 650.000 pessoas da comunidade da Avaaz no Brasil, se cada um contribuir R$ 5 as nossas vozes serão ouvidas, como fizemos com a Ficha Limpa. Clique abaixo para contribuir:

https://secure.avaaz.org/po/codigo_em_perigo/?vl


Nós sabemos que as nossas campanhas funcionam. Algumas semanas atrás entregamos a maior petição pelas baleias a história, diretamente para os delegados da Comissão Baleeira Internacional. A nossa campanha se tornou a principal notícia do BBC World News e ao final, apesar do forte lobby das nações a favor da caça comercial de baleias, a proibição da caça foi mantida.

Aqui no Brasil nós sabemos que a nossa comunidade é uma nova e poderosa força democrática – apesar de quase 25% dos deputados responderem a processos na justiça, nos disseram que a Ficha Limpa nunca iria passar, mas depois de construirmos a maior campanha online na história do Brasil, nós vencemos!

Especialistas dizem que se a proposta ruralista passar, esta será a maior perda ambiental em décadas, permitindo a destruição de 80 milhões de hectares de florestas nativas e dando anistia para todos os crimes ambientais desde 2008. O Código Florestal garante não só a preservação das florestas e as populações que dependem dela, mas também previne as mudanças climáticas.

O poder do modelo da Avaaz é usar a tecnologia para que uma pequena equipe possa gerar o engajamento coletivo de milhões de pessoas. A campanha da Ficha Limpa foi possível com apenas alguns membros da equipe da Avaaz, servindo toda a comunidade no Brasil. Clique abaixo para doar uma pequena quantia para turbinar a nossa campanha, desafiando os ruralistas e defendendo o Código Florestal:

https://secure.avaaz.org/po/codigo_em_perigo/?vl


A nossa comunidade no Brasil contribuiu para desafiar as convenções e trazer uma nova política, transparente e responsável. Vamos agir juntos novamente e construir este movimento para garantir que as políticas e leis reflitam os interesses de todos nós brasileiros e não somente uma minoria poderosa. Juntos nós podemos construir o Brasil que queremos!

Com esperança,

Graziela, Ricken, Alice, Luis, Iain, Pascal, Benjamin e toda a equipe Avaaz

Fontes:

Mudança no Código Florestal pode resultar no desmatamento de 80 milhões de hectares:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/06/21/brasil,i=198600/MUDANCA+NO+CODIGO+FLORESTAL+PODE+RESULTAR+NO+DESMATAMENTO+DE+80+MILHOES+DE+HECTARES.shtml

Novo código florestal pode agravar ameaça à Amazônia:
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/07/26/novo-codigo-florestal-pode-agravar-ameaca-amazonia-917240888.asp

Retrocesso ambiental (Greenpeace):
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Retrocesso-ambiental-/

Twtteiros Internacionais #aids2010:

Agree. My little social media team is working on our analysis this month. I'll be happy to share results and may have some follow-up questions if you'd all be willing to continue this dialogue.

anna

On Tue, Jul 27, 2010 at 1:44 PM, <aids2010tweeters+noreply@googlegroups.com> wrote:

Group: http://groups.google.com/group/aids2010tweeters/topics

Mensagem sobre o tópico Thank you for AIDS 2010!
O grupo no qual você está postando é um grupo da Usenet. As mensagens postadas neste grupo farão com que o seu e-mail fique visível para qualquer pessoa na internet.
Sua resposta não foi enviada.
Postagem publicada









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Mikaela Hildebrand
Ver perfil Traduzir para Português (Brasil) Traduzido (ver original)
Mais opções 27 jul, 12:39
De: Mikaela Hildebrand ...@gmail.com>
Data: Tue, 27 Jul 2010 17:39:25 +0200
Local: Ter 27 jul 2010 12:39
Assunto: Thank you for AIDS 2010!

Hi All,

It was great to meet up with you all at AIDS 2010. So I just wanted to say
thank you for good collaboration – I think it was very interesting to see
how social media was used at the conference and I very much look forward to
seeing the evaluation to come out of AIDS 2010.

I do hope we keep the discussion going to help share lessons learnd and key
resources – maybe set up a Ning group or facebook group would be a next
step?

All the best from Geneva,

Mikaela (@UNAIDS <%60@UNAIDS>)